sábado, 29 de agosto de 2020

Câncer colorretal: doença que matou Chadwick Boseman atinge 40 mil brasileiros por ano

 Chadwick Boseman, o eterno Pantera Negra, faleceu nesta sexta-feira (29) por um câncer de cólon (Foto: Wikimedia Commons)

Tumores de cólon e do reto são o segundo tipo mais comum de câncer no Brasil. Saiba como são feitos o diagnóstico, tratamento e a prevenção da doença Fãs de cinema e histórias em quadrinhos foram pegos de surpresa na noite desta sexta-feira (29) com o anúncio da morte do ator Chadwick Boseman, protagonista de Pantera Negra, o primeiro longa da Marvel a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme. Em 2016, o artista foi diagnosticado com câncer de cólon em estágio 3. Essa etapa, já considerada grave, é caracterizada pela disseminação do tumor para os linfonodos, responsáveis por dar respostas imunológicas para combater infecções no sistema linfático. Ao longo dos últimos quatro anos, Boseman continuou atuando em grandes produções de Hollywood enquanto lutava contra o câncer e via-o avançar para o estágio 4 — marcado pela metástase, quando o tumor se espalha para outras partes do corpo.

"Um verdadeiro guerreiro, Chadwick perseverou e trabalhou em muitos filmes que você ama. De Marshall: Igualdade e Justiça Destacamento BloodMa Rainey's Black Bottom e muito mais, todos foram filmados durante e entre incontáveis cirurgias e sessões de quimioterapia", afirma o comunicado oficial de seu falecimento, publicado nas redes sociais do ator.

O câncer de cólon, também chamado de câncer colorretal, é o segundo tipo de câncer mais comum entre os brasileiros (com exceção do câncer de pele não melanoma). Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), mais de 40 mil novos casos da doença aparecem por ano no país, atingindo homens e mulheres igualmente. Entenda quais são os principais sintomas, tratamentos e formas de prevenção do câncer colorretal: O que é

O câncer de cólon atinge a região central do intestino grosso, que está localizada entre o ceco (início do órgão) e o reto (última parte do órgão). Ele é originado pelo crescimento desenfreado de células do revestimento do cólon e, por ser semelhante ao câncer do reto, também pode ser chamado de câncer colorretal.

Fatores de risco

As principais causas ou fatores de risco para o desenvolvimento de tumores na região é a presença de pólipos (lesões e massas anômalas); colite ulcerativa e doença de Crohn (entre outras patologias que atingem o órgão) ; histórico familiar; e dieta pobre em fibras e rica em gordura e carne processada. É recomendado que pessoas com mais de 50 anos façam exames preventivos. Sintomas

Mudanças intestinais (diarreia ou constipação); dor e desconforto abdominal e anal; sangramento anal e fecal são alguns sinais da doença, que também pode causar perda de peso, sensação de fraqueza, de cansaço e de que o intestino não se esvaziou completamente após defecar. Naúseas, vômitos e anemia também podem ocorrer.

Muitas vezes, esses sintomas não são provocados por câncer, mas é importante que seja feita uma investigação médica quando apresentados. Diagnóstico

O diagnóstico é feito por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos em pessoas que apresentem sintomas ou que pertençam a grupos de risco. Tumores podem ser detectados por pesquisas de sangue oculto nas fezes, colonoscopias e retossigmoidoscopias.

Tratamento

A doença é tratada dependendo da extensão e gravidade do tumor. Geralmente, cirurgias são necessárias para retirar a parte do intestino e de linfonodos próximos da região atingida pela doença. Sessões de radioterapia (acompanhada ou não de quimioterapia) são realizadas para reduzir o risco de reincidência do câncer. Pacientes em metástase, com tumores espalhados por outros órgãos, tem menor possibilidade de cura. Prevenção

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que pessoas acima de 50 anos realizem exames preventivos de rastreamento de sangue oculto em fezes para o diagnóstico precoce do câncer colorretal.

No Brasil, todos anos é realizada a campanha Setembro Verde para alertar e disseminar informações sobre a prevenção do câncer de intestino.

Evitar o consumo de bebidas alcóolicas e de carnes processadas, bem como ter uma dieta rica em fibras, pode estar associado ao um menor risco de desenvolver a doença, afirmam médicos. Praticar atividades físicas também é essencial para manter a saúde intestinal.

Com informações de Inca, The Merck Manuals, Hospital Albert Einstein e Hospital A.C. Camargo.

Brasil registra média de 889 mortes pelo coronavírus por dia na última semana; 3 estados têm alta de óbitos País conta 120.498 óbitos registrados e 3.846.965 diagnósticos de Covid-19.

 O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h deste sábado (29).

O país registrou 904 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 120.498 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 889 óbitos, uma variação de -8% em relação aos dados registrados em 14 dias.

Em casos confirmados, já são 3.846.965 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 38.302 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 37.752 por dia, uma variação de -13% em relação aos casos registrados em 14 dias.

No total, 3 estados apresentaram alta de mortes: RJ, AP, TO.

Brasil, 29 de agosto

  • Total de mortes: 120.498
  • Registro de mortes em 24 horas: 904
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 889 por dia (variação em 14 dias: -8%)
  • Total de casos confirmados: 3.846.965
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 38.302
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 37.752 por dia (variação em 14 dias: -13%)

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 119.610 mortes e 3.809.046 casos; e às 13h, com 120.025 mortes e 3.819.077 casos confirmados.)

Estados

  • Em alta: RJ, AP, TO
  • Estabilidade: RS, MG, SP, GO, MS, MT, PA, RO, BA, MA, PI e RN
  • Queda: PR, SC, ES, DF, AC, AM, RR, AL, CE, PB, PE e SE

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Estados com a média de mortes subindo — Foto: Arte/G1

Estados com a média de mortes subindo — Foto: Arte/G1

Estados com média móvel estável — Foto: Arte/G1

Estados com média móvel estável — Foto: Arte/G1

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