quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Acidente mata sete pessoas e deixa uma ferida em Santa Maria

Jovens e adolescente mortos eram amigos e moravam no mesmo bairro  Fernando Ramos/Agencia RBS
Rodovia foi totalmente bloqueada para o atendimento da ocorrência Foto: Fernando Ramos / Agencia RBS
Os cinco jovens e a adolescente que morreram em um acidente de trânsito, por volta das 23h desta terça-feira, no quilômetro 253 da BR-287, a dois quilômetros do campus da Ulbra, eram amigos e moravam em Santa Maria nos bairros Km 2 e Alto da Boa Vista. Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Maria, um Monza com sete ocupantes – uma adolescente sobreviveu – e um Twingo colidiram de frente. Os policiais informaram que havia latas de cerveja e gelo no Monza, que ia no sentido Snata Maria-São Pedro do Sul
 
:: Acidente mata sete pessoas e deixa uma ferida em Santa Maria

Amigos, parentes e conhecidos das vítimas contam que os sete ocupantes do Monza eram amigos e parentes e iam para São Pedro do Sul. O motorista do Monza, João Paulo Pereira da Silva, 29 anos, estava acompanhado de sua mulher, Luciele Bittencourt Escobar, 29, e do sobrinho, Leandro Silva Dias, 19. No veículo também estavam os amigos do casal, Jessica Santos Bittencourt, 16, Lucas Silveira Marques, 20, que é tio de Luan Patrick Farias, 19, que também estava no carro. A outra ocupante do Monza é a única sobrevivente: Ariele Netania Padilha da Cruz, 16, que está internada na sala de recuperação do bloco cirúrgico do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm).

Casal esperava o terceiro filho


Luciele e João Paulo eram moradores do Alto da Boa Vista e tinham um casal de filhos, de 9 e 2 anos. Luciele estava grávida de quatro meses do terceiro filhodo casal. João Paulo tinha outro filho, de 12 anos, com outra pessoa. Ele seria dono de uma casa de festas em São Pedro do Sul e trabalhava como taxista executivo. No entanto, conforme a PRF, João Paulo não tinha carteira de habilitação.

– Era um irmão sempre presente e muito conselheiro. Ficamos sabendo pouco mais de 11h da noite. Nos falaram o que tinha acontecido, mas na hora não imaginamos que eles tinham morrido. Entramos na internet e vimos tudo – lembra Eliziane Pereira da Silva Santos, 31, irmã de João Paulo.

– O João Paulo era um cara sereno e se dava bem com todas as pessoas aqui da comunidade – contou o amigo, Isac Rodrigues, 18 anos.

Adolescente adorava festas



Jessica era amiga de Luciele e ambas frequentavam a Igreja Pentecostal Jesus Cristo Salvador, que fica na Vila Pôr-do-Sol, onde irá ocorrer o velório de João Paulo, Luciele e Leandro. Jéssica seria velada nas capelas do Hospital de Caridade. Ainda não há informações sobre os horários.
– A Jéssica era uma grande companheira e alegrava a todos a sua volta. Ela e minha filha se criaram juntas e eu cheguei a amamentá-la quando pequena – relatou a aposentada Lindamara Gabbe, 42 anos.

Na página do Facebook de Jessica, há muitas mensagens de amigos se despedindo da garota. Conhecidos contam que ela adorava festas.

Tio e sobrinho estavam no carro




Conforme o tio de Luan, Elizandro da Silva Farias, 39 anos, ele conversou com o sobrinho horas antes do acidente pelo Facebook:
– Falei por Facebook com ele. Estava feliz porque tinha arrumado um emprego como servente. Era um guri feliz e estava sempre brincando – relata o tio.
Luan morava com a avó no bairro Km 2. Segundo o tio, a avó contou a ele que o menino estava indo dormir quando recebeu um telefonema o convidando para dar uma volta. O convite teria partido de João Paulo, que é amigo de Luan e de seu tio, Lucas.

Sétima vítima era soldador em indústria de Santa Maria


A sétima vítima fatal do acidente é o motorista do Twingo, identificado como Pierry André de Oliveira, 41 anos. Ele foi socorrido ao Universitário de Santa Maria (Husm), mas morreu pouco antes das 2h.

Oliveira trabalhava desde maio de 2006 na empresa Thor Máquinas e Montagens, em Santa Maria. Ele era natural de São Pedro do Sul, casado e tinha dois filhos, de 21 e 10 anos. A vítima e a mulher trabalhavam em Santa Maria, ele na Thor e ela no Hospital São Francisco, onde é enfermeira.

Conforme um amigo íntimo de Oliveira, ele e a mulher vinham todos os dias juntos para Santa Maria.

– Ele era um irmão pra mim. Éramos compadres e nos conhecíamos há 18 anos – contou Jorge Pinheiro, amigo de Oliveira.

– Era uma pessoa super tranquila e um dos melhores soldadores daqui – conta uma funcionária da Thor e colega de Oliveira.
O velório de Oliveira será nas capelas do Hospital de São Pedro do Sul ainda sem horário determinado.

Homem escapa da morte

O cunhado de João Paulo escapou da morte. Na noite do acidente, ele iria junto com o grupo que estava no Monza para São Pedro do Sul, visitar sua filha que mora no local.

– Ele (João Paulo) me contou que iapara lá (São Pedro do Sul) e pedi uma carona. Fui para casa me arrumar, mas quando voltei na casa dele já tinham saído – relata o cunhado do motorista do Monza, João Lencina da Costa.

* As imagens são reproduções do Facebook

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Chuva de sexta-feira deixa moradores sem luz e ruas alagadas em Santa Maria De acordo com dados da Estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu 15,2mm na cidade

Moradores das ruas Macapá e Avenida Brasil, no bairro Parque Pinheiro Machado, também registraram a falta de energia elétrica. De acordo com eles, os fios de alta tensão da Avenida Brasil arrebentaram e desde às 16h desta sexta-feira estão sem luz.
De acordo com a assessoria de imprensa da AES Sul, há equipes trabalhando nos consertos da rede nos locais, e a previsão é de que a energia seja normalizada ainda neste sábado.

A chuva foi o suficiente para a Rua Maranhão, também no bairro Parque Pinheiro Machado, ficar alagada novamente. Na quinta-feira, moradores da região realizaram um protesto para pedir uma solução para o problema. Conforme um dos moradores, Leandro Marques de Souza, em cinco minutos a água já cobria as calçadas.
Desta vez, até um peixe apareceu no meio do alagamento. Ele foi "resgatado" pelos moradores e virou o mascote da população.


Foto: Leandro Marques de Souza/Arquivo Pessoal
_ Não é a primeira vez que os peixes aparecem aqui. Não tem rio por perto, a gente não sabe de onde que ele surgem. A gente colocou as fotos dele nas redes sociais e estamos escolhendo um nome para ele. Desse jeito nós vamos ter que trocar o nome do bairro para Balneário Pinheiro Machado_ comenta Souza.

:: 107,5 mil clientes seguem sem luz no Rio Grande do Sul
Nesta segunda-feira, o grupo pretende realizar um novo protesto. Além dos problemas relacionados com a chuva, os acidentes de trânsito também são frequentes na esquina das duas ruas. Na manhã deste sábado, um carro e uma motocicleta colidiram no local, por volta das 10h30min. De acordo com a Brigada Militar, a ocorrência não registrou feridos com gravidade.
_ Nós queremos que seja instalada uma sinaleira no local. Graças a Deus este acidente não foi grave, mas não podemos ficar esperando_ relata Souza.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Alagamentos em dias de chuva e problemas no trânsito motivam protestos Cerca de 70 pessoas trancaram o trânsito na esquina das ruas Maranhão e Rio Branco

Alagamentos em dias de chuva e problemas no trânsito motivam protestos Ronald Mendes/RBS
Foto: Ronald Mendes / RBS
Cansados de ver a rua alagar toda vez que chove forte, os moradores do bairro Parque Pinheiro Machado protestaram para pedir uma solução para o problema. Segundo a comunidade do local as ruas Maranhão e Rio Branco ficam tomadas pela água em dias de temporal. A água invade casas e estabelecimentos comerciais. Por conta dos frequentes alagamentos, há moradores que criaram um grupo no Facebook chamado "Balneário Parque Pinheiro".
No grupo o protesto foi organizado. Cerca de 70 pessoas se reuniram, por volta das 18h desta quinta-feira, na esquina das duas ruas. Os moradores confeccionaram peixes  artificiais e organizaram uma "pescaria no balneário", ao estilo das festas juninas. 
_ É horrível o que acontece por aqui quando chove. Alaga a rua, entra água na casa das pessoas, no posto a água quase chega até a conveniência. Tem fotos de gente de boia na rua, queremos uma solução _ explica o autônomo Leandro Marques de Souza, 38 anos, um dos moradores da região.
O secretário municipal de Infraestrutura, Obras e Serviços, Tubias Calil, explica que a água acumulada no local é de toda região Oeste da cidade. Segundo o secretário o problema é de uma galeria próxima, que fica na BR-287, que não dá conta da vazão de toda água que chega nas duas ruas. Calil lembra que o problema é antigo e já tem cerca de 20 anos.
O supervisor do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) em Santa Maria, João Carlos Tonetto, explica que as obras da travessia urbana, que iniciaram na segunda-feira, vão resolver o problema:
_ Está previsto nas obras da travessia urbana a troca daquela galeria por uma maior, para terminar com este problema para sempre.
Acidentes também são problema
Conforme os moradores, o protesto também é para pedir melhorias no trânsito da esquina das ruas Maranhão e Rio Branco.
_ Já morreu um senhor atropelado, sempre deu bastante acidente. Tem carros e principalmente motos que passam voando por ali  _ explica Souza.
O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Miguel Passini, conta que recentemente foram instalados tachões e novas placas de sinalização em todo o bairro, inclusive na esquina.
_ Estamos aguardando o resultado de um estudo para ver se a esquina comporta uma sinaleira _ esclarece Passini.

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