segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Postagens em redes sociais ajudam investigação de tragédia, diz polícia

Postagens em redes sociais estão ajudando a polícia na investigação das causas do incêndio na boate Kiss, que deixou 231 mortos no domingo (27) em Santa Maria (RS), afirmou nesta segunda (28) o delegado Emerson Wenddi, do setor de inteligência da Polícia Civil de Porto Alegre.




"O trabalho do grupo de inteligência de Porto Alegre, com o apoio da polícia de Santa Maria, coleta informações também pelas redes sociais. Qualquer tipo de depoimento ou informação estão sendo coletados para que possa servir de provas futuras na investigação", afirmou o delegado.


Depoimento


O primeiro a prestar depoimento, na manhã de domingo, foi o dono da boate. Segundo o delegado Meinerz, Sphor afirmou à Polícia Civil que sabia que o alvará de funcionamento estava vencido, mas que já havia pedido a renovação. Ele também culpou a banda Gurizada Fandangueira pelo início do incêndio.



Spohr, que estava no local durante o incêndio, também negou que tenha ordenado aos seguranças que impedissem a saída dos jovens, conforme o delegado. Ele também negou ter retirado o computador que armazenava as imagens gravadas pelas câmeras de segurança da boate. O computador com as gravações sumiu do local, segundo Meinerz.



Incêndio

O incêndio começou por volta das 2h30 de domingo, durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que utilizou sinalizadores para uma espécie de show pirotécnico.



Segundo relatos de testemunhas, faíscas de um equipamento conhecido como "sputnik" atingiram a espuma do isolamento acústico, no teto da boate, dando início ao fogo, que se espalhou pelo estabelecimento em poucos minutos.

Por meio dos seus advogados, a boate Kiss se pronunciou sobre a tragédia, classificando como "uma "fatalidade".




A presidente Dilma Rousseff visitou Santa Maria no domingo e decretou luto oficial de três dias.



O comandante do Corpo de Bombeiros da região central do Rio Grande do Sul, tenente-coronel Moisés da Silva Fuch, disse que o alvará de funcionamento da boate estava vencido desde agosto do ano passado.



Público

Segundo informações da casa noturna, a capacidade máxima é para mil clientes, mas o número de total de pessoas no interior da boate no momento do incêndio ainda é desconhecido. O Corpo de Bombeiros estima que o número era maior, perto de 1,5 mil.



Estudantes que sobreviveram à tragédia relataram que, inicialmente, seguranças da boate tentaram impedir a saída dos clientes, mas que logo perceberam a fumaça e liberaram a passagem.



O capitão da Brigada Militar Edi Paulo Garcia disse que a maioria das vítimas tentou escapar pelo banheiro do estabelecimento e acabou morrendo. "Tirei mais de 180 pessoas dos banheiros. Eles estavam tentando fugir", disse.






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