quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Envolvidos no incêndio em boate dão versões diferentes à polícia

O sócio da boate Kiss, o vocalista e o produtor da banda Gurizada Fandangueira deram versões contraditórias nos depoimentos à polícia sobre o incêndio que destruiu a casa noturna em Santa Maria (RS). O Jornal Nacional teve acesso ao depoimento das testemunhas. (veja ao lado)




Já prestaram depoimento à polícia jovens que estavam no local no momento do incêndio, músicos e sócios da boate, entre eles Elissandro Spohr, que foi ouvido no domingo (27). Ele afirmou que a banda tocava na boate uma vez por mês, mas nunca tinha feito esse show pirotécnico e nunca havia pedido consentimento para que se fizesse esse tipo de apresentação.



O produtor da banda, Luciano Augusto Bonilha Leão, confirmou à polícia que era o responsável pela aquisição dos fogos de artifício e contradiz a informação de que a banda nunca tinha usado fogos. No depoimento consta que ele havia deixado preparado nas laterais do palco dois fogos gelados, que é uma espécie de fogo de artifício sem queima. O espetáculo teria começado por volta de 2h, com o acionamento desses materiais. Por volta de 2h45, por sensor, o produtor teria acionado outro tipo de fogo, também gelado, na mão de Marcelo.



De acordo com o depoimento, o produtor conta que percebeu fogo no teto três minutos depois. Ele declara ainda que não tinham autorização para o uso dos fogos e não sabiam que isso era necessário.



O vocalista da banda, Marcelo de Jesus dos Santos, foi preso junto com outras três pessoas na segunda-feira (28). No depoimento, ele afirma que não sabe qual foi a origem do incêndio, mas reforçou a versão de que os donos da boate sabiam do uso de fogos lá dentro.



De acordo com Marcelo, o percussionista da banda foi quem avisou que havia uma pequena bola de fogo no teto. O músico afirma ainda que recebeu um extintor de um segurança e que tirou o lacre do aparelho e, sem seguida, percebeu que a válvula indicava que o extintor estava vazio. Ele teria tentado apertar o gatilho várias vezes, mas nada saía do extintor.



Ainda de acordo com o Marcelo, em um determinado momento do show, o produtor lhe colocou uma luva na mão esquerda, com uma vela de aniversário, de onde sai faísca. Segundo o vocalista, entre seu braço levantado com a vela e o teto há um distância de no mínimo dois metros, sendo que a chama da vela não chega a cinquenta centímetros. O vocalista marcelo afirmou que a banda faz esse procedimento em quase todos os shows e que já havia feito esse tipo de apresentação na própria Boate Kiss com autorização dos proprietários.


fontes http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/01/testemunhas-de-incendio-em-boate-dao-versoes-diferentes-policia.html

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