O MP entendeu, ainda, que são falsos todos os alvarás expedidos em Santa Maria com base no Sigpi (sistema simplificado para expedição de Plano de Prevenção Contra Incêndio). O 4º Comando Regional de Bombeiros (4º CRB) será comunicado formalmente.
CONFIRA QUEM SÃO OS DENUNCIADOS
Moisés Fuchs- Tenente-coronel, ex-comandante do 4º ComandoRegional de Bombeiros (4º CRB), transferido depois da tragédia para o Comando Regional de Polícia Ostensiva (CRPO) Central
- Tem 55 anos e está na corporação há 32
- Está em licença de saúde
- Apontado pela Polícia Civil por indícios de prática de homicídio culposo, mas não vai responder por isso na Justiça Militar, porque o IPM não o indiciou por isso
- Segundo o IPM, o oficial teria investigado a Hidramix, empresa do sargento dos bombeiros Roberto Flávio da Silveira e Souza, que realizou obras dentro da boate
- Vai responder por falsidade ideológica e prevaricação
Daniel da Silva Adriano- Tenente-coronel, foi chefe da Seção de Prevenção de Incêndio do 4º CRB entre 2007 e 2010
- Tem 48 anos
- Está aposentado
- Não foi indiciado pelo Inquérito Policial Militar
- Vai responder por falsidade ideológica
Alex da Rocha Camillo- Capitão que assinou o segundo alvará dos bombeiros para a boate
- Tem 41 anos e está na corporação há 20
- Está em licença de saúde
- Apontado pela Polícia Civil por indícios de prática de homicídio culposo, mas não vai responder por isso na Justiça Militar, porque o IPM não o indiciou por isso
- Segundo IPM, não teria fiscalizado o ambiente da forma padrão, como cobrar o
treinamento dos funcionários para o combate ao incêndio
- Vai responder por falsidade ideológica
Gilson Martins Dias- Soldado que realizou a última vistoria na Kiss, em 2011
- Tem 35 anos e está na corporação há 10
- Continua trabalhando
- Indiciado pela Polícia Civil por homicídio com dolo eventual e tentativa de homicídio qualificado por asfixia porque teria se omitido quando deveria agir. Recebeu nova classificação do Ministério Público Estadual para homicídio culposo. O caso foi para a Justiça Militar, mas ele não vai responder por
isso, porque o crime não foi apontado pelo IPM
- Segundo IPM, não teria fiscalizado o ambiente da forma padrão, como cobrar o
treinamento dos funcionários para o combate ao incêndio. Disse, no inquérito, que não havia, quando fez a vistoria, as divisórias de ferro próximas à entrada da boate e que teria dificultado a saída das vítimas
- Vai responder por inobservância da lei
Vagner Guimarães Coelho- Soldado que realizou a última vistoria na Kiss, em 2011
- Tem 32 anos e está na corporação há 10
- Continua trabalhando
- Indiciado pela Polícia Civil por homicídio com dolo eventual e tentativa de homicídio qualificado por asfixia porque teria se omitido quando deveria agir. Recebeu nova classificação do Ministério Público Estadual para homicídio culposo. O caso foi para a Justiça Militar, mas ele não vai responder por
isso, porque o crime não foi apontado pelo IPM
- Segundo IPM, não teria fiscalizado o ambiente da forma padrão, como cobrar o
treinamento dos funcionários para o combate ao incêndio. Afirmou, no inquérito,
que o local que vistoriou era completamente diferente do apresentado em maquetes pela imprensa. Destacou que o alvará não teria sido concedido se, durante a vistoria, estivessem presentes as divisórias de ferro que teriam dificultado a saída das vítimas
- Vai responder por inobservância da lei
Renan Severo Berleze- Sargento que atua na Seção de Prevenção a Incêndio (SPI) na análise dos Planos de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI) que chegam aos bombeiros
- Tem 32 anos e está na corporação há 10
- Continua trabalhando
- Foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público por fraude processual, porque teria incluído documentos que não estavam originalmente no PPCI da boate
- Segundo IPM, não teria fiscalizado o ambiente da forma padrão, como cobrar o
treinamento dos funcionários para o combate ao incêndio
- Vai responder por inobservância da lei
Marcos Vinícius Lopes Bastide- Soldado que atua na Seção de Prevenção a Incêndio (SPI) na área de inspeção
- Tem 26 anos e está na corporação há 4
- Continua trabalhando na SPI
- Não foi apontado pela Polícia Civil
- Segundo IPM, não teria fiscalizado o ambiente da forma padrão, como cobrar o
treinamento dos funcionários para o combate ao incêndio
- Vai responder por inobservância da lei
Sérgio Roberto Oliveira de Andrades- Sargento que atua na Seção de Prevenção a Incêndio (SPI)
- Tem 50 anos e está na corporação há 30
- Está em Porto Alegre em curso para passar a segundo sargento
- Não foi apontado pela Polícia Civil
- Segundo IPM, não teria fiscalizado o ambiente da forma padrão, como cobrar o
treinamento dos funcionários para o combate ao incêndio
- Vai responder por inobservância da lei
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