Foto:
Fernanda Ramos / Especial
LICIANE BRUN
Segurando cartazes com as fotografias das vítimas e com pedidos de justiça, os familiares gritavam palavras de ordem como "justiça hipócrita" e "ninguém vai esquecer".
Em virtude da chuva, um número menor de pessoas se reuniu na Praça Saldanha Marinho, por volta das 14h, e o roteiro da caminhada foi alterado. Pela primeira vez, os pais decidiram caminhar até a frente da boate que incendiou em 27 de janeiro. Uma confusão ocorreu em frente à boate, quando um dos pais se exaltou e usou cones que estavam na frente dos tapumes para quebrar a fachada da boate. Os pais foram contidos por policiais, que conversaram pacificamente com os familiares.
Segundo o presidente da associação, Adherbal Ferreira, a manifestação teve o objetivo de mostrar a inconformidade dos pais das vítimas em relação à tratativa do MP.
– Achamos que o MP fez cópia da CPI da Kiss. Estamos chateados, porque fazemos um trabalho e uma luta legítimas, e a impressão é que o poder público está contra nós e quer deslegitimizar nossos direitos – disse.
Após a ida até a boate, o grupo se dirigiu até a Praça Saldanha Marinho ainda sob a chuva, onde se concentraram e deram depoimentos.
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