PM usou cassetete para enfrentar o homem que segurava um cinto
Foto:
Reprodução / Facebook
Vanessa Kannenberg
Em conversa com ZH, ele conta que no início ficou com medo da repercussão dentro da Brigada Militar, mas que agora já está tranquilo porque agiu sem excesso e ri, impressionado com a própria rapidez para driblar o homem que incomodava em um bar — ele foi imobilizado em 15 segundos.
ENTREVISTA
Zero Hora – Qual foi a sua reação ao saber do vídeo?
Juarez Padilha – Quando uma colega me mostrou o vídeo fiquei surpreso, porque não sabia que tinha alguém filmando. Minha primeira reação foi ficar com medo, assustado, porque, como brigadiano, temos regras e podemos ser julgados se agirmos com excesso. Fiquei com medo do que a corporação fosse achar e pensei ‘vai dar problema’.
ZH – Mas a repercussão foi positiva.
Padilha – Muito. A gente que mora no Interior não tem noção do tamanho que as coisas podem tomar. Mas no fim só recebi elogios. E na cidade não se fala em outra coisa. Todo mundo me ligando e ligando também pros moradores de lá, querendo saber quem eu sou. Além disso, fiquei feliz que uma ação bem executada da Brigada fez sucesso, porque normalmente só repercute quando a situação é pejorativa.
ZH – E por que você fez os movimentos parecidos com um ninja?
Padilha – Eu aprendi isso num treinamento da Brigada e depois fiz aulas de taekwondo para aprimorar a técnica com o bastão. Faz mais de dez anos, mas não tem como esquecer. Eu sempre prefiro usar o bastão do que a arma. Ainda mais aqui (em Barros Cassal), que a gente sabe quem é quem e muitas vezes não tem necessidade de ser agressivo. Antes disso, ainda, eu sempre tento resolver a situação na conversa, como nesse caso aí. Mas como não deu, usei os golpes com o bastão pra tirar a atenção dele e depois imobilizá-lo.
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