Polícia localiza mulher que sepultou tijolo após forjar gravidez no ano passado

Peça-chave no mistério que há meses intriga a comunidade de Garibaldi, a jovem que forjou uma gravidez e contratou uma funerária para sepultar um tijolo, em julho do ano passado, foi encontrada pela Polícia Civil. De acordo com o delegado Clóvis Rodrigues de Souza, a jovem Elisângela Brumelhaus foi localizada e já prestou depoimento. Ela admitiu ter inventado a gravidez. O delegado não quis revelar todos os detalhes do depoimento da mulher. Ele explica que as investigações evoluíram muito a partir do interrogatório dela e que o desfecho do inquérito poderá causar muita surpresa à comunidade.




Como, em tese, Elisângela não praticou nenhum crime e não está com prisão cautelar decretada pela Justiça, o delegado Clóvis também preferiu não revelar o paradeiro dela. Ela era procurada para dar explicações desde agosto do ano passado, quando a cova onde estava o suposto bebê de Elisângela foi aberta com autorização judicial. No caixão, policiais encontraram um lençol e um tijolo de seis furos, ao invés de um cadáver de um menino de cinco meses. O sepultamento aconteceu no final de julho.



De acordo com as investigações, a mentira sobre a gravidez teria motivação passional. Elisângela teria mantido um relacionamento com um homem casado e queria forçar a separação dele. A mulher, inclusive, teria utilizado um sobrinho para apresentar a criança a familiares do suposto pai. Depois, acabou dizendo que o menino havia sofrido complicações médicas e morrido em Porto Alegre. Porém, não há qualquer registro de nascimento da criança em Garibaldi e o óbito dela na Capital.