Um dia depois de mobilizar cerca de 250 mil pessoas e parar 12
capitais brasileiras, as manifestações se repetiram e se espalharam em
várias cidades do país nesta terça-feira e chegaram de forma tímida até
Santa Maria.
Um grupo de cerca de 30 pessoas, que se organizaram por meio do
Facebook, encarou a chuva intensa, no começo da noite, e realizou uma
panfletagem na Praça Saldanha Marinho e em paradas de ônibus no centro
da cidade. Para quarta-feira, haverá outra panfletagem na Avenida Rio Branco junto ao Paradão.
Conforme um dos coordenadores do Diretório Central dos Estudantes da
UFSM, Alex Monaiar, que faz parte do grupo, a intenção é debater "todas
as variáveis" em torno do transporte público gratuito: preço e,
principalmente, a planilha que define o valor da passagem, que é
avaliada pelo Conselho Municipal de Transportes na análise dos cálculos
da tarifa. Uma grande passeata está sendo organizada para sábado
por meio de iniciativas particulares, mas com apoio oficial do DCE, da
Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), entre outras entidades de
classe.
Por trás de todas essas manifestações, cientistas políticos são
unânimes em dizer que há um desconforto com os sucessivos casos de
corrupção, a exemplo do Mensalão, o temor pelo retorno da inflação, além
dos problemas crônicos nas áreas de transporte, saúde, educação e da
segurança pública. Um cenário ainda mais agravado pela elevada carga
tributária brasileira.
A origem desse protesto coletivo que se espalhou em território
nacional desde o começo da Copa das Confederações foi uma mobilização
pacífica realizada em Porto Alegre, ainda no começo do ano, que pedia a
redução da tarifas passagem de ônibus.
Confira a agenda:QUINTA-FEIRA
- A partir das 17h, está prevista um debate na Praça Saldanha Marinho. A partir das 18h, deve ocorrer uma passeata pacífica
- O Batalhão de Operações Especiais (BOE) e fiscais da Gerência Municipal de Trânsito (GMT) vão acompanhar
SÁBADO
-
Concentração, a partir das 10h, na Praça Saldanha Marinho. A passeata
sai às 11h30min e percorre a Avenida Rio Branco e Acampamento
- O Batalhão de Operações Especiais (BOE) e fiscais da Gerência Municipal de Trânsito (GMT) devem acompanhar a manifestação
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