A alta umidade do ar durante a madrugada de domingo (31), aliada ao vento fraco do quadrante norte, favoreceram a extinção de parte dos focos. A equipe conseguiu avançar cerca de 2 quilômetros além da linha do fogo. O trabalho de combate ao fogo está sendo feito por bombeiros, dois aviões, um helicóptero e carros pipa.
"Estamos com esta expectativa. Melhoramos muito. Já estamos conseguindo avançar por terra. O fogo está confinado em uma área bem menor. Se não conseguirmos apagar totalmente até o fim do dia, vai sobrar bem pouca coisa para segunda-feira (1)", afirmou Henrique Ilha.
Além das duas aeronaves que combatem o fogo, os bombeiros que trabalham na Brigada Militar agora estão conseguindo ajudar a apagar o incêndio a pé. Um helicóptero enviado pelo governo do Rio Grande do Sul ajuda no deslocamento dos homens.
"Agora está funcionando. O helicóptero está auxiliando no transporte dos bombeiros e isto está facilitando muito. Já estamos conseguindo combater as chamas por terra", disse Henrique Ilha.
A principal forma de enfrentamento ao fogo continua sendo pelo ar. No sábado (30), o segundo avião contratado pelo ICMBio, autarquia federal que administra a reserva, entrou em operação no final da manhã. Caminhões pipa da prefeitura de Rio Grande estão no Taim para abastecer com água as aeronaves.
Estava prevista a chegada de um terceiro avião, no entanto, com o avanço significativo do trabalho dos bombeiros, isto pode ser cancelado. O combate ao fogo neste domingo (31) começou um pouco mais tarde, segundo o ICMBio. Uma forte neblina na região prejudicou a visualização no início do dia.
A reserva do Taim, entre os municípios de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, tem 32 mil hectares e é considerada uma das mais importantes reservas do Brasil. O maior incêndio na estação aconteceu em 2008, quando 5 mil hectares foram atingidos.
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