Esta terceira etapa prevê o atendimento a três grupos. O primeiro deles compreende as vítimas que passaram pelas UTIs e que precisam de um acompanhamento detalhado do seu estado de saúde. Uma avaliação completa será feita constantemente para avaliar o comprometimento pulmonar destes pacientes, em um acompanhamento que pode durar até cinco anos.
O outro grupo é composto por todos aqueles estavam na boate e inalaram a fumaça tóxica, mas que não apresentaram complicações inicialmente. A partir de março, um cadastramento de todas estas pessoas será realizado para que elas sejam identificadas e possam ter o seu estado de saúde monitorado constantemente.
Cerca de 570 pessoas procuraram atendimento médico em Santa Maria logo após o incêndio e já estariam com seus dados cadastrados, mas esse número precisa ser revisado, pois pode haver duplicidade de pacientes que procuraram diferentes instituições e que foram registrados mais de uma vez.
Além disso, está previsto o fortalecimento e a expansão da rede de atenção psicossocial aos familiares e amigos das vítimas.
De acordo com o ministro Alexandre Padilha, já há recursos para ampliar o número de profissionais em saúde mental e formar, ainda, uma equipe itinerante, que fará atendimentos domiciliares, inclusive em outras cidades. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Santa Maria será mantido por, pelo menos, mais seis meses.
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