Natural de Cochabamba, cidade onde o Timão se concentrou para sua estreia na competição continental, o garoto viajou para assistir à partida, foi atingido no olho pelo artefato e chegou a ser levado para o Hospital Obrero, em Oruro, mas não resistiu. Quatro brasileiros foram detidos suspeitos de teram disparado o artefato. De acordo com um assessor da presidência do San José, será aberta uma investigação criminal.
Revoltados com o acontecimento, torcedores bolivianos chamaram os corintianos de "assassinos" e os juraram de morte. A polícia não permitiu a saída imediata dos alvinegros, que ficaram presos no local do confronto após o apito final. Ao longo do jogo, sinalizadores e outros tipos de fogos de artifício foram notados tanto na torcida local quanto entre os visitantes.
No intervalo da partida, oficiais bolivianos se dirigiram à arquibancada onde a torcida do Corinthians estava posicionada, em busca dos responsáveis pelo acidente. Temendo represália, membros de organizadas rapidamente retiraram faixas e bandeiras, causando tumulto e confusão.
Até mesmo os jornalistas brasileiros que acompanham o Corinthians na Bolívia foram orientados pelos policiais a permanecer no estádio devido à situação crítica do lado de fora.

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